Viver é dialético e de nada servem os livros sem os verbos. É da união entre a teoria e prática que surge a práxis, daí que intelecto sem vivência é como uma linda taça de cristal vazia. O vinho a preenche e lhe dá uma função digna: seduzir, inebriar, embriagar . Todos atributos da loucura. Culpa daquele lá, o Dionísio. Isso porque ela, a loucura se dá primeiro na prática, porque não se escreve seja lá o que preste sem a companhia dessa agridoce senhora.
Eu, em minha insignificante mediocridade quase-humana insisto que viver é a prova dos nove e para isso não necessito provar minha existência a quem quer que seja. Existo e pronto. Vivo e me completo em mim mesma, me escrevo e me reescrevo constantemente. Porque a loucura e a liberdade são minhas eternas companheiras. Basta apenas uma taça de vinho para acompanhar.
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