A criança de poucos
dias acabara de fazer sua refeição matinal e demonstava a sensação
embevecida da saciedade do leite materno. A mãe que acabara de
recompor o decote do vestido, tomou as criança ao colo de bruços e
com leves tapinhas com as mãos em forma de conchinha, batia nas costas
no pequeno esperando que arrotasse.
Satisfeita com o
resultado, assim que o pequeno soltou um sonoro arrotinho, levou ao
berço e ficou admirando seu princepezinho.
Lucas, agora com 7
anos, sentado à mesa saboreava deliciosa lasanha preparada pela mãe,
com seus ingredientes favoritos: molho de tomate, carne moída,
presunto e muito, mas muito queijo derretidinho. Adorava puxar
bastante com o garfo até ficar só um filzinho, pegar no finalzinho
e ir chupando devagarinho até chegar na ponta do talher onde estava
o conteúdo principal: a preciosa lasanha. Satisfeito, se esticou na
cadeira, bateu na barriga e soltou um estrondoso arroto. A mãe o
olhou com estranheza e repreendeu.
- Que feio, Lucas!
Não faça isso, que é falta de educação.
Costume dessa gente de ficar (des)educando filho!