Enviado por Paulo Mussoi -
30.1.2009
|19h12m
O material abaixo andou circulando pela internet nas últimas semanas. É mais um interessantíssimo exemplo de como os conceitos de ilegalidade e imoralidade a respeito do uso de substâncias psicoativas é relativo e navega ao sabor da cultura, do conhecimento científico e dos hábitos comportamentais contemporâneos das sociedades.
Um frasco de heroína da Bayer
Entre 1890 a 1910 a heroína era divulgada como um substituto não viciante da morfina e remédio contra tosse para crianças
Propaganda de heroína da Martin H. Smith Company, de Nova YorkAlém, de analgésico, a heroína era usada como remédio contra asma, tosse e pneumonia. Misturá-la com glicerina (e comumente açúcar e temperos) reduzia o amargor da substância e o deixava mais palatável para a ingestão oral.
A fórmula, antigamente, para aquietar bebês recém-nascidos não cantiga nem embalo. Era ópio. Esse frasco de paregórico (sedativo) da Stickney and Poor era uma mistura de ópio de álcool que era distribuída do mesmo modo que os temperos pelos quais a empresa era conhecida. As dosagens recomendadas eram:
Para crianças com cinco dias: 3 gotas
Duas semanas:8 gotas
Cinco anos: 25 gotas
Adultos: uma colher cheia
Duas semanas:8 gotas
Cinco anos: 25 gotas
Adultos: uma colher cheia
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